Café Acadêmico / Lançamento do livro “Louis de Boccard: Um fotógrafo suíço na Tríplice Fronteira 1889-1956”

Café Acadêmico IEB
Lançamento do livro “Louis de Boccard: Um fotógrafo suíço na Tríplice Fronteira 1889-1956”
Data: 24/11/2017 – sexta-feira
Hora: 16h00
Local: IEB – Auditório 1

Serão distribuídos 20 exemplares impressos e cerca de 100 em formato digital.

Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)
Louis de Boccard: Um fotógrafo suiço na Tríplice Fronteira 1889-1956 (por André Heráclio do Rêgo e Rubén Capdevila)

 

APRESENTAÇÃO

O historiador francês Jacques Le Goff considera a fotografia uma das mais importantes e significativas manifestações da memória nos séculos XIX e XX, porque ela a revoluciona, multiplicando-a, democratizando-a e dando-lhe uma precisão e uma verdade visuais que permitem guardar a memória do tempo e da evolução cronológica. Fotografia é, assim, memória, e com ela se confunde como fonte inesgotável de informação e de emoção.

É justamente isso o que se pretende com a edição do presente livro: o resgate e a democratização, pela sua divulgação, da memória, praticamente inédita, de uma ampla zona de três países: Brasil, Paraguai e Argentina. O responsável por essa memória foi um fotógrafo viajante quase desconhecido nos dias de hoje, o suíço Louis de Boccard.

A publicação e a divulgação das imagens que fazem parte dos diversos álbuns fotográficos deixados por Boccard, bem como os estudos que buscam situar essas imagens no espaço e no tempo, contribuirão sem dúvida para um melhor conhecimento e para uma melhor compreensão de um passado comum aos países da Tríplice Fronteira, o que propiciará, certamente, uma integração ainda maior entre eles.

Tal esforço não teria sido possível sem a colaboração do Museu do Barro, de Assunção, de Eduardo Hrisuk, proprietário da Coleção Hrisuk, de Encarnación, da família Benavidez-Bedoya, de Buenos Aires, e da historiadora e colecionadora Milda Rivarola, que cederam as imagens originais, muitas delas inéditas, de seus acervos, para reprodução; do historiador Martin Romano, que cedeu aos editores cópia digitalizada dos diários de Boccard, essenciais para a reconstituição de sua trajetória, e da equipe do Museu Andrés Barbero, de Assunção, no qual se realizaram as pesquisas relativas às fotos etnográficas.

O principal agradecimento, contudo, vai para a Itaipu Binacional, que deu mais uma vez prova de sua sensibilidade e de sua generosidade ao financiar o projeto que deu origem a este livro, que agora entregamos aos leitores.