IEB0258 – Formas da Canção Popular Brasileira: 1930-1985

4ª feira | das 09h às 13h – Inicio: dia 15/03/2023

Aulas Presenciais 

Local:  IEB –  Edifício Brasiliana – 2º andar – Auditório 1

Prof. Dr. Walter Garcia da Silveira Junior 

 

Vagas Oferecidas :  40 Alunos Regulares USP

 

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Objetivos

Analisar e interpretar as principais formas da canção popular brasileira desde o primeiro governo de Getúlio Vargas até o fim dos governos militares. Refletir sobre a experiência histórica brasileira sintetizada nas várias formas de canção, por meio da leitura de comportamentos e de valores cantados em obras modelares. Reconhecer as especificidades da linguagem da canção, estudando-a em relação à música e à literatura. Estudar o processo de realização das canções populares (produção-difusão-consumo), pesquisando as relações entre cultura popular tradicional, cultura letrada e indústria cultural num período marcado pelo crescimento industrial e pela urbanização.

Conteúdo

A vida comunitária, o nacional-popular e os influxos externos na produção de canções.
Os sambas produzidos no Rio de Janeiro até 1945 e a construção da identidade brasileira.
Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, as tradições orais do Nordeste e o mercado incipiente da canção popular.
As classes baixas, as classes médias urbanas e a canção de rádio no pós-45.
João Gilberto, Tom Jobim e a bossa nova.
Relações entre a letra de canção e o poema; Vinicius de Moraes.
Relações entre a canção e outras formas culturais (teatro, cinema, artes plásticas, jornalismo, publicidade e propaganda) no pré e no pós-64.
Canção popular e Modernismo (Mário de Andrade, Villa-Lobos, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond, João Cabral, Guimarães Rosa, poetas concretos).
A televisão como veículo de difusão da canção popular.
Chico Buarque, Edu Lobo, Geraldo Vandré, a canção de protesto e a MPB.
A jovem guarda, a canção cafona e a sociedade urbana no pós-64.
Cartola, Rosa de Ouro, Paulinho da Viola e o samba durante os governos militares.
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e a tropicália.
Milton Nascimento e o Clube da Esquina.
A censura política e a consolidação do mercado fonográfico durante os governos militares.