Literatura Popular – Cordel

| CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA |
A literatura de cordel chegou ao Brasil por volta do século XVIII através dos portugueses. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas. Esse tipo de obra é responsável por grande parte da difusão da arte folclórica, principalmente na região Nordeste do Brasil, onde geralmente são vendidos pelos seus próprios autores, sendo, muitas vezes, acompanhados por violeiros e recitados em praças, despertando a atenção dos freqüentadores das feiras, que, além de fazer compras e vender seus produtos, divertem-se e se interam dos assuntos políticos e sociais da região. Os temas são diversos e retratam assuntos como política, religião, disputas, milagres, brigas, atos de heroísmo, vida dos cangaceiros, morte de personalidades, entre outros.

PERCURSO
Documentos sobre a literatura de cordel doados em diferentes períodos. Os folhetos de cordel foram reunidos através de doações avulsas e de pesquisas realizadas no IEB durante o período de 1968 a 2004. Esta coleção está organizada pelo nome do doador, possuindo cada uma seu próprio catálogo. Os panfletos, volantes e matérias extraídas de publicações foram doados em 1974.

CONTEÚDO DO ACERVO

Arquivo
SIGLA: BR USP/IEB LP CORDEL
Folhetos de autores expressivos da literatura de cordel do norte e nordeste como João Martins Athayde, João de Barros, Leandro Gomes de Barros, Patativa do Assaré, dentre outros, além de panfletos, fotografias, registros sonoros e matérias extraídas de publicações sobre a literatura cordelista. A coleção também possui xilogravuras de José Martins dos Santos e outras reunidas pelo folclorista Théo Brandão. Fazem parte deste acervo as seguintes coleções: Dione e Flávio Motta, Fundo Mário de Andrade, Fundo Villa-Lobos, Gilmar de Carvalho, Giuseppe Baccaro, IEB – I, IEB – II, José Aderaldo Castelo, José Saia Neto, Leandro Gomes de Barros, Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo, Medicina Popular e Homeopatia, Patativa do Assaré, Plínio Barreto e Ruth Brito Lemos Terra.
QUANTIDADE
4 081 documentos
ESTADO DE ORGANIZAÇÃO
Processado