Digitalização

A Seção de Digitalização do Instituto de Estudos Brasileiros (Seção de Processamento de Imagem) surgiu em 2004 vinculada ao setor de Informática do Instituto para atender uma necessidade cada vez mais crescente em nosso contexto atual: a digitalização de acervos. Encarregada dessa função, a Seção conquistou sua autonomia anos depois e deu continuidade ao serviço atendendo solicitações internas e externas que lhes são eventualmente solicitadas.  A digitalização dos materiais tem por objetivo facilitar a difusão e acesso aos acervos pelos consulentes e pesquisadores, bem como incrementar a preservação e segurança do material por restringir o manuseio.

As atividades inerentes ao processo de digitalização consistem na captura de imagens e geração de matrizes digitais com qualidade e fidelidade aos originais, o que garantem a capacidade de interoperalidade, evitando-se, assim, refazer a digitalização do material em curto prazo.

A qualidade presente nas matrizes digitais depende de padrões e boas práticas de captura digital, além de equipamentos adequados que proporcionem a geração de imagens que possam reproduzir, no mínimo, a mesma dimensão física do material original. Da mesma forma, as cores e outras características do material representadas na matriz digital, contribuem para a verossimilhança com o original. A diversidade de equipamentos também é importante para respeitar as características próprias de cada material, sendo que em alguns casos – devido à sua fragilidade por exemplo, – este necessita de equipamentos específicos para viabilizar sua digitalização.

Os itens do acervo são dos mais diversificados: desde livros raros tais como o incunábulo Crônica de Nuremberg de 1493, passando por obras de arte modernistas como O homem amarelo (1915-1916) de Anita Malfatti, além de cartas, documentos, datiloscritos e manuscritos como os originais de Vidas Secas de Graciliano Ramos. Cada um deles exige procedimentos diferenciados de manuseio e escolha de equipamentos para a captura das imagens.

Atualmente a Seção está envolvida em grandes projetos de digitalização de acervos do Instituto. No ano de 2015 foram digitalizados dezenas de sermões e livros raros pertencentes a Coleção Alberto Lamego, num total de mais de 6500 imagens capturadas. Em 2016 um grande projeto de digitalização do Fundo Mário de Andrade está em curso com, até o momento, mais de 21500 imagens geradas. Somando-se todos os serviços de digitalização, a média da Seção está em torno de 30 mil imagens/ano.

 

Serviços oferecidos

Digitalização de documentos em diversos suportes para unidades da Universidade de São Paulo, pesquisadores e instituições.

Confira aqui os procedimentos e documentos

 

Horário de atendimento Segunda a sexta, das 6h às 12h

Contato+ 55 11 3091-2272 | iebdigitaliza@usp.br

 

Equipe Técnica

Ivanise Risério de Oliveira

 

Documentos